"A face da dor I" - fênix, 2012 (rascunho 1)
O seu olhar ancorado no vazio
Já não contempla a paisagem.
À margem, tampouco, aguarda o amanhecer.
Nada mais tão frio.
Nenhuma fantasia ou miragem.
Sem coragem, ele se recusa a reescrever
Os trajetos
Os horizontes concretos
O futuro que viu desabar.
É fantasma
Miasma
Nostalgia.
O seu olhar ancorado no vazio,
Nada mais viu?
Deixou alguém se aproximar?
Engana-se quem diz que da dor nasce a poesia...
(FC)
Um comentário:
A solidão extrema do vazio e da dor.Beijos
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